Por quê existe CRÉDITO para (quase) todo mundo


Quais motivos levam alguém a solicitar um empréstimo? Quitar uma dívida, investir em um novo negócio, emergências com saúde, gastos inesperados, realizar uma viagem, reformar a casa ou investir em um novo imóvel. São muitas as respostas que passam na sua cabeça, certo? E todas elas estão certas, porque, independente da razão, o crédito concedido por uma instituição financeira, muitas vezes, é a única forma de proporcionar mais fôlego à vida financeira de alguém.

Mas aí você deve estar se perguntando qual motivo nos fez escolher este título para nosso artigo: por que existe crédito para (quase) todo mundo. E é justamente esse tema que vamos desenvolver melhor para você a partir de agora, te provocando a pensar com a cabeça de um banco, descobrindo como identificar o melhor cliente, assim como àquele que oferece mais risco, e sabendo qual solução financeira é possível para cada perfil.

A grande maioria das pessoas podem receber crédito:

Se você pensa que a liberação de empréstimo é um benefício exclusivo das pessoas que possuem renda alta, tá na hora de entender como (realmente) funciona esse jogo e descobrir que é possível ofertar crédito para quase todo mundo, inclusive para quem não tem um histórico de pagamento tão bom.

Em primeiro lugar, entenda que existe sim crédito para quase todo mundo, mas a taxa de juros e o prazo de pagamento irão variar de acordo com o perfil de cada cliente, já que essas variáveis acompanham o risco da operação.

O próximo passo é conhecer quais são os três pilares levados em consideração pelas instituições financeiras na hora de avaliar o perfil de um cliente. Vamos lá?

RENDA:

Qual é a capacidade que uma pessoa tem de pagar à instituição financeira o crédito que ela deseja contratar? A resposta para essa pergunta está na renda, ou seja, quanto ela recebe é suficiente para quitar as parcelas do empréstimo?

A renda é um conceito muito importante analisado pelas instituições financeiras, afinal, se o cliente não receber nenhum valor monetário mensalmente, não terá condições de honrar o compromisso assumido com o banco.

SCORE:

Outro conceito fundamental é o Score, que representa a nota atribuída por um bureau de crédito (como o Serasa) a uma pessoa. o Score mais comum varia de 0 a 1000 pontos, então, se alguém ficou inadimplente algum dia, ou se deixou de honrar seus pagamentos, com o tempo essa nota vai baixar.

Em contrapartida, se uma pessoa é ótima pagadora, honrando com suas dívidas sem atraso, seu Score vai ser alto. Então, as instituições financeiras levam em consideração na hora de conceder um empréstimo o quanto bom pagador o cliente é.

GARANTIA:

Esse conceito diz respeito ao que o cliente vai oferecer para a instituição financeira em troca do crédito solicitado. Essa garantia poderá ser um imóvel, um veículo, ou até mesmo um recebível.

Ou seja, a garantia nada mais é do que uma promessa de pagamento. Ela funciona como o airbag de um carro, quando acontece uma batida (inadimplência) ele é acionado, salvando de maiores danos. 

Mas afinal, por que existe crédito para (quase) todo mundo?

Renda e Score são as duas principais variáveis analisadas pelas instituições financeiras na hora de conceder um empréstimo. Mas, não é condição obrigatória a presença das três variáveis detalhadas acima para que alguém consiga crédito.

Vamos imaginar a seguinte situação: o João deseja conseguir um empréstimo para investir em um novo negócio. Ele tem uma renda mensal alta, assim como sua nota de Score, que passa dos 950 pontos. Além disso, ele tem um apartamento para oferecer como garantia ao banco. Então te pergunto: qual risco esse cliente oferece para a instituição financeira? Se sua resposta foi “muito baixo”, ela está certa.

Nesse caso, já que praticamente não existe risco, a instituição financeira poderá oferecer ao João taxas de juros mais baixas e prazo de pagamento bem maior (podendo chegar a décadas), já que é uma operação de crédito muito segura. Esse seria o cenário perfeito, não é verdade?

Agora vamos imaginar outra situação: dessa vez, a Ana precisa de um empréstimo para cuidar de problemas de saúde. Ela até tem uma boa renda mensal e um bom histórico de Score, mas não possui uma garantia para oferecer à instituição financeira. Nesse caso, o risco é um pouco maior e, por isso, o valor da taxa de juros será maior do que o oferecido ao João e o prazo de pagamento será menor.

Outra hipótese seria a situação do Paulo, que também precisa de um empréstimo para quitar suas dívidas. Ele não tem um bom histórico de pagamento, por isso, seu Score é baixo, mas ele tem uma boa renda e uma garantia para oferecer. Nessa situação, o risco está balanceado, pois mesmo que ele não honre com o pagamento das parcelas do empréstimo, existe uma garantia que poderá ser executada.

Por fim, temos o Antônio, precisando de crédito para fazer uma viagem com sua família. Mas ele não tem garantia para oferecer, seu Score é ruim e sua renda é baixa. Nesse caso, você deve estar pensando: esse seria o pior cenário. É verdade, mas, mesmo assim, a instituição financeira poderá conceder o empréstimo que o Antônio precisa, mas com taxa de juros mais cara e prazo de pagamento bem menor (1 ano no máximo), já que o risco da operação é elevado.

Viu como é possível oferecer crédito para (quase) todo mundo? Percebeu que é possível atender clientes como o João, a Ana, o Paulo e o Antônio? Aliás, essa é a essência do que os alunos do curso da Lucrando com Crédito irão aprender, ou seja, empreender como um banco e se tornar um agente de soluções financeiras, empoderando-se dos conceitos indispensáveis para lucrar muito com o mercado de crédito.